A AUTOESTIMA E O BEM-ESTAR PSICOLÓGICO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
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Palavras-chave

autoestima
bem-estar psicológico
estudantes universitários

Como Citar

Correia Neves, C. P., Gonçalves Sousa, C. M., Oliveira Teixeira, M. I., Ferreira Gomes, M. I., & de Sousa Monteiro, S. F. (2024). A AUTOESTIMA E O BEM-ESTAR PSICOLÓGICO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS. PsychTech & Health Journal, 8(1), 47-60. https://doi.org/10.26580/PTHJ.art73-2024

Resumo

Objetivo: examinar a influência das variáveis sexo, idade, área de residência, ano de escolaridade, comportamentos de saúde e utilização de redes sociais na autoestima e no bem-estar psicológico numa amostra de estudantes universitários portugueses. Método: foi realizado um estudo descritivo, correlacional e quantitativo, com um desenho transversal e quasi-experimental. A amostra é constituída por 194 indivíduos, sendo 171 do sexo feminino e 23 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 57 anos. Foram administrados um questionário sociodemográfico, a escala de Autoestima de Rosenberg e o Questionário Geral de Bem-Estar Psicológico - versão reduzida. Resultados: existe uma correlação positiva entre autoestima e bem-estar psicológico. Verificou-se que o sexo apresenta efeitos na autoestima e no bem-estar psicológico quando associado às horas de sono por dia e utilização de redes sociais. No caso do ano de escolaridade e prática de exercício físico apenas apresentou efeito na autoestima. Por sua vez, a idade apresentou efeitos multivariados estatisticamente significativos na autoestima e bem-estar psicológico. Quanto às restantes variáveis (área de residência, ano de escolaridade, prática de exercício físico, hábitos tabágicos, horas de sono por dia, utilização de redes sociais e horas passadas por dia nas redes sociais) não foram encontrados efeitos sobre a autoestima e o bem-estar psicológico. Conclusão: a autoestima exerce uma influência positiva no bem-estar psicológico e este sobre a autoestima, sendo por isso necessária uma relação saudável entre ambas, na medida em que face à sua inexistência é necessário o acesso a serviços de saúde mental e de apoio.

https://doi.org/10.26580/PTHJ.art73-2024
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